No cenário solene da Sala Régia do Vaticano (onde são pintadas memórias de tempos de violência religiosa como os massacres dos huguenotes na noite de São Bartolomeu), Francisco recebeu o prestigioso Prémio Carlos Magno. O papa não gosta de prémios. Mas teve a oportunidade de falar à Europa e "desejar juntos um impulso novo e corajoso." Juntamente com quem? A presença de líderes europeus era vasta, para além de Merkel e Renzi.
No discurso papal (mais longo do que o habitual) dois pontos claros: juntos e relançar. A cerimônia mostrou um ''aliança" para uma Europoa mais ampla e profunda. A dinâmica embaixadora alemã Schavan, amiga da Chanceler, e o influente Cardeal Kasper trabalharam para um evento sem precedentes: o renascimento da Europa pelo Papa argentino (que também falou como Europeu). Num momento de etnonacionalismos, Francisco... (continue a ler)
Editorial de Andrea Riccardi no Corriere della Sera
Num tempo de etnonacionalismos, Francisco propôs "coalizões", não político-militares, mas "culturais, educacionais, filosóficas, religiosas," para o nosso continente e para a paz.