Na Basílica de Santa Maria in Trastevere, reza-se pelos doentes.
Memória de São Carlos Borromeu (+1584), bispo de Milão.
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Na Basílica de Santa Maria in Trastevere, reza-se pelos doentes.
Memória de São Carlos Borromeu (+1584), bispo de Milão.
Leitura da Palavra de Deus
Aleluia aleluia, aleluia
Eis o Evangelho dos pobres, a libertação dos prisioneiros,
a vista dos cegos, a libertação dos oprimidos
Aleluia aleluia, aleluia
São Lucas 14,12-14
Disse, depois, a quem o tinha convidado: «Quando deres um almoço ou um jantar, não convides os teus amigos, nem os teus irmãos, nem os teus parentes, nem os teus vizinhos ricos; não vão eles também convidar-te, por sua vez, e assim retribuir-te. Quando deres um banquete, convida os pobres, os aleijados, os coxos e os cegos. E serás feliz por eles não terem com que te retribuir; ser-te-á retribuído na ressurreição dos justos.»
Aleluia aleluia, aleluia
O Filho do Homem veio para servir
quem quiser ser grande, faça-se servo de todos
Aleluia aleluia, aleluia
Jesus subverte completamente as habituais regras de comportamento do mundo. À meticulosa atenção na escolha dos convidados importantes, Ele contrapõe a grandeza e a generosidade em chamar aqueles que não podem retribuir. E elenca os pobres, os cegos, os aleijados, os coxos. Todos estes, que estão excluídos da vida de todos os dias, são, pelo contrário, escolhidos por Jesus para participarem no banquete que se deve preparar. É um novo conceito nas relações entre os homens que Jesus é o primeiro a viver: as nossas relações não devem ser fundamentadas na reciprocidade mas na gratuidade, no amor unilateral, precisamente, como o é o amor de Deus que abraça todos mas a começar pelos pobres. E a felicidade, contrariamente a quanto se pense normalmente, consiste em alargar o banquete da vida a todos os excluídos, sem pretender deles uma recompensa. Com efeito, a verdadeira recompensa é a de poder trabalhar no campo do amor, da fraternidade e da solidariedade. Aliás, só nesta perspectiva é que se constrói um mundo com bases sólidas e pacíficas. Pelo contrário, o aumento do fosso entre aqueles que participam no banquete da vida e aqueles que estão excluídos como, infelizmente, acontece ainda hoje no mundo, mina à raiz a paz entre os povos. A mensagem do Evangelho é precisamente o contrário: a primazia da gratuidade, como Jesus viveu e proclamou, é uma das tarefas mais urgentes que os cristãos devem testemunhar diante dos homens. É uma dimensão que parece difícil de viver, mas é a única perspectiva que impede ao mundo, no actual difícil momento histórico, de cair no abismo da violência. Aquele que compreender e viver esta dimensão do amor é feliz hoje e receberá amanhã "a recompensa na ressurreição dos justos".