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Liturgia dominical
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Libretto DEL GIORNO
Liturgia dominical
Domingo, 31 de Outubro

XXXI do tempo comum


Primeira Leitura

Deuteronômio 6, 2-6

Portanto, deves temer o Senhor, teu Deus, cumprindo todas as suas leis e mandamentos que te ordeno, tu, os teus filhos e os filhos dos teus filhos, por todos os dias da tua vida, a fim de que os teus dias se prolonguem. Portanto, Israel, escuta e tem cuidado em cumprir o que será bom para ti e vos fará multiplicar muito na terra onde corre leite e mel, como te prometeu o Senhor, Deus dos teus pais. Escuta, Israel! O Senhor é nosso Deus; o Senhor é único! Amarás o Senhor, teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma e com todas as tuas forças. Estes mandamentos que hoje te imponho estarão no teu coração.

Segunda Leitura

Hebreus 7, 23-28

Além disso, aqueles sacerdotes eram numerosos porque a morte os impedia de continuar, mas este, porque permanece eternamente, possui um sacerdócio que não acaba. Sendo assim, Ele pode salvar de um modo definitivo, os que por meio dele se aproximam de Deus, pois Ele está vivo para sempre, a fim de interceder por eles. Tal é, com efeito, o Sumo Sacerdote que nos convinha: santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores e elevado acima dos céus, que não tem necessidade, como os outros sacerdotes, de oferecer vítimas todos os dias, primeiro pelos seus próprios pecados e depois pelos do povo, porque Ele o fez uma vez por todas, oferecendo-se a si mesmo. A Lei, com efeito, constitui sumos sacerdotes a homens sujeitos à debilidade; mas a palavra do juramento, posterior à Lei, constitui o Filho perfeito para sempre.

Leitura do Evangelho

Aleluia aleluia, aleluia

Ontem fui sepultado com Cristo,
hoje ressuscito convosco que ressuscitastes;
convosco fui crucificado,
recordai-vos de mim, Senhor, no vosso Reino.

Aleluia aleluia, aleluia

São Marcos 12, 28-34

Aproximou-se dele um escriba que os tinha ouvido discutir e, vendo que Jesus lhes tinha respondido bem, perguntou-lhe: «Qual é o primeiro de todos os mandamentos?» Jesus respondeu: «O primeiro é: Escuta, Israel: O Senhor nosso Deus é o único Senhor; amarás o Senhor, teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma, com todo o teu entendimento e com todas as tuas forças. O segundo é este: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior que estes.» O escriba disse-lhe: «Muito bem, Mestre, com razão disseste que Ele é o único e não existe outro além dele; e amá-lo com todo o coração, com todo o entendimento, com todas as forças, e amar o próximo como a si mesmo vale mais do que todos os holocaustos e todos os sacrifícios.» Vendo que ele respondera com sabedoria, Jesus disse: «Não estás longe do Reino de Deus.» E ninguém mais ousava interrogá-lo.

 

Aleluia aleluia, aleluia

Ontem fui sepultado com Cristo,
hoje ressuscito convosco que ressuscitastes;
convosco fui crucificado,
recordai-vos de mim, Senhor, no vosso Reino.

Aleluia aleluia, aleluia

Homilia

"Não estás longe do Reino de Deus", diz Jesus a este sábio doutor da Lei. O consenso entre Jesus e o Seu interlocutor está no dúplice mandamento do amor por Deus e pelo próximo; dois mandamentos, tão unidos, que chegam a ser a mesma coisa. Jesus é Aquele que sabe amar mais de todos e melhor de todos. Jesus ama o Pai acima de tudo. Em todo o Evangelho emerge a particularíssima relação existente entre Jesus e o Pai. É a razão da Sua própria vida. Os apóstolos são formados na singular confidencialidade que Ele depositava no Pai, chegando ao ponto de O chamar com o terno apelativo de "pai" ("Abbá"). E quantas vezes ouvimo-l'O dizer que o único objectivo da Sua vida era fazer a vontade de Deus: "O meu alimento é fazer a vontade d'Aquele que Me enviou" (Jo 4, 34)! Jesus é deveras o exemplo mais alto de como se ama a Deus acima de todas as coisas. Jesus amou com a mesma intensidade também os homens. Por isso "fez-Se carne". Lemos nas Escrituras que Jesus amou tanto os homens ao ponto de deixar o Céu (isto é, a plenitude da vida, da felicidade, da abundância, da paz) para estar entre nós. E, na Sua existência, houve como que um crescendo de amor e de paixão pelos homens, até ao sacrifício da Sua própria vida.
Mas, o que significa amar "como a si mesmo"? Devemos olhar para Jesus para o podermos entender. Com efeito, Ele sabe indicar qual é o verdadeiro amor por nós mesmos. Jesus que foi o primeiro a viver e até às últimas consequências estas palavras, sugere que a felicidade consiste em amar os outros mais do que a si mesmo. É uma palavra difícil. Quem a pode pôr em prática? É preciso dizer que nada é impossível a Deus. E este tipo de amor não se aprende sozinhos ou na escola dos homens; pelo contrário, nesses lugares, aprende-se, e desde pequenos, a amar sobretudo a nós mesmos e aos próprios interesses, contra os outros. O amor de que fala Jesus, recebe-se do alto, é uma dádiva de Deus; ou melhor, é o próprio Deus que desce para habitar no coração dos homens. A Sagrada Liturgia do domingo é o momento privilegiado para receber a grande dádiva do amor. Por isso, no dia do Senhor, com jubilosa gratidão, aproximemo-nos do altar. Também nós, como aquele sábio doutor da Lei, ouviremos dizer: "Não estás longe do Reino de Deus".

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