ORAÇÃO TODOS OS DIAS

Oração com Maria, Mãe do Senhor
Palavra de deus todos os dias
Libretto DEL GIORNO
Oração com Maria, Mãe do Senhor
Terça-feira, 26 de Outubro


Leitura da Palavra de Deus

Aleluia aleluia, aleluia

O Espírito Santo virá sobre ti
Aquele que nascer de ti será santo.

Aleluia aleluia, aleluia

São Lucas 13, 18-21

Disse, então: «A que é semelhante o Reino de Deus e a que posso compará-lo? É semelhante a um grão de mostarda que um homem tomou e deitou no seu quintal. Cresceu, tornou-se uma árvore e as aves do céu vieram abrigar-se nos seus ramos.» Disse ainda: «A que posso comparar o Reino de Deus? É semelhante ao fermento que certa mulher tomou e misturou com três medidas de farinha, até ficar levedada toda a massa.»

 

Aleluia aleluia, aleluia

Eis, Senhor, os vossos servos:
Faça-se em nós segundo a vossa palavra

Aleluia aleluia, aleluia

As duas brevíssimas parábolas referidas por esta página evangélica podem ser melhor compreendidas se forem lidas no contexto da crescente oposição contra Jesus por parte dos chefes do povo. Na realidade, o que estava a acontecer a Jesus era um destino que pertence a toda a história cristã: o Evangelho encontra oposição em todas as gerações que se sucedem na história. A questão que surge desta vastíssima oposição ao Evangelho foca-se sobre a irrelevância do Evangelho, sobre a Sua fragilidade em transformar o mundo. Provavelmente as primeiras comunidades cristãs questionavam-se se fosse deveras possível inaugurar o Reino de Deus apenas com a mansidão e as palavras, uma vez que estas parábolas se encontram nos Sinópticos. Na verdade, também nós questionamos se o Evangelho não seja demasiado fraco para transformar um mundo que, pelo contrário, parece ser muito mais forte. A estas objecções antigas e contemporâneas, Jesus responde com estas duas pequenas parábolas, a da semente de mostarda e a do fermento na massa. Como sabemos, o Reino de Deus é o cerne da pregação de Jesus, como nos mostram os Sinópticos. De um lado, encontra-se este mundo submetido a Satanás. Do outro, o novo Reino, o de Deus, que Jesus veio inaugurar na Terra. Eis o sentidos das duas parábolas. O Reino que Jesus veio inaugurar começa não de maneira poderosa e clamorosa, mas como uma pequena semente, como um punhado de fermento. Certo, é importante que a semente penetre no terreno e que o fermento seja misturado com a massa. Na parábola, Lucas realça a ideia da evolução, do crescimento contínuo. A semente - isto é, a pregação do Evangelho e a prática do amor - gerará uma grande árvore e a levedura fermentará a massa da sociedade e do mundo. Muitos poderão recuperar as forças à sombra da árvore do amor e muitos poderão saciar-se com o pão da misericórdia.

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