Memória de São João Damasceno, Doutor da Igreja e monge, que viveu em Damasco no século VIII. Distribuiu os seus bens aos pobres e entrou na lavra de São Sabas, perto de Jerusalém. Oração pelos cristãos na Síria. Leia mais
Memória de São João Damasceno, Doutor da Igreja e monge, que viveu em Damasco no século VIII. Distribuiu os seus bens aos pobres e entrou na lavra de São Sabas, perto de Jerusalém. Oração pelos cristãos na Síria.
Leitura da Palavra de Deus
Aleluia aleluia, aleluia
Eis o Evangelho dos pobres,
a libertação dos prisioneiros,
a vista dos cegos,
a libertação dos oprimidos
Aleluia aleluia, aleluia
São Mateus 9,27-31
Ao sair dali, seguiram-no dois cegos, gritando: «Filho de David, tem misericórdia de nós!» Ao chegar a casa, os cegos aproximaram-se dele, e Jesus disse-lhes: «Credes que tenho poder para fazer isso?» Responderam-lhe: «Cremos, Senhor!» Então, tocou-lhes nos olhos, dizendo: «Seja-vos feito segundo a vossa fé.» E os olhos abriram-se-lhes.
Jesus advertiu-os em tom severo: «Vede lá, que ninguém o saiba.»
Mas eles, saindo, divulgaram a sua fama por toda aquela terra.
Aleluia aleluia, aleluia
O Filho do Homem veio para servir
quem quiser ser grande, faça-se servo de todos
Aleluia aleluia, aleluia
Jesus sai da casa do chefe da sinagoga e é seguido por dois cegos que Lhe dirigem uma simples prece: "Tem piedade de nós, Filho de David!" É uma invocação que encontramos muitas vezes nos Evangelhos. E que a Igreja nos faz repetir no início de cada Missa: "Senhor, tende piedade!". Perante a grandeza do Senhor, esta é a primeira e a mais importante oração que Lhe podemos dirigir: somos humildes mendigos de amor. Jesus, ao entrar em casa, acolhe os dois cegos e fala com eles. A cura não é uma prática de magia e nem sequer é o fruto de rituais ou de práticas exotéricas. Ocorre sempre no âmbito de uma relação pessoal com Jesus: é preciso encontrar os Seus olhos, o Seu coração, ligarmo-nos a Ele com confiança. Com efeito, Jesus pergunta aos dois cegos: "Credes que Eu posso fazer isso?". É o pedido de confiança n'Ele. Sem esta relação pessoal, directa, de confiança, não há nenhuma cura. Depois da resposta afirmativa dos dois cegos, Jesus tocou-lhes nos olhos e disse: "Que aconteça conforme acreditastes". E os olhos deles abriram-se. Há uma relação directa entre a fé e a cura. Tinha razão o afamado teólogo protestante do século passado Karl Barth: "Deus não age da mesma maneira se rezamos ou não rezamos". É um ensinamento precioso. A oração é a primeira obra do crente. Com ela, abandonamo-nos ao Senhor que escuta e atende.
